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segunda-feira, 10 de março de 2008

No ar.




Julgamentos se não feitos para organizar estudos, só servem como roupagens inúteis;
O real é o que todos vivem e pensam da mesma forma, só que em tempos, traumas e ângulos que diferem a amplitude deste mundo.
A verdade realmente lhe dói com toda a certeza que ser humano lhe causa de fato danos porém não irremediáveis, pois esta mesma verdade lhe cura cada parte que te transfigura ser “diferente”, na medida que não mais tateia na escuridão.
Todos nós somos otimistas oprimidos, pois a linha tênue da nossa doçura é covarde.
Comece a desmontar o quebra cabeça das ilusões que montou quando achava que tudo era um jogo e começou a jogar, fazendo ilusões e assim jogos inúteis a vagar, que inexistem.
Viva só o que palpita no teu peito, desatando tudo que lhe mostrar respeito: 
De alma, coração e vá além, portanto e muito. 
 Lembrando que seu julgamento é seu, e a injustiça virá a você com a certeza da rotação.
E alguém (alma sem matéria; alma que sobrevoa): é mais uma esperança recebida como aquele fio transparente de amor ligado ao céu que ninguém de fato vê, mas pode ser capaz de jogar-se ao ar e puxá-lo com a força conjunta que faz-se a pergunta, mas nunca deveria fazer a desistência. 
Pois afinal o mistério é o enredo da vida;
E já nos basta ela a entreter-nos em natureza oculta ou vislumbre "divino".
Larga-te dos enredos humanos, liberte a alma e incite a capacidade.
Capacidade esta onde não existe medo, nem tempo, nem julgamento.
Sem complexidade e nada bucólico, sem rótulo e sem preço.
A vida que se sente de dentro para fora e ganha cada pedaço dela de fora para dentro.
Tudo se soma e se multiplica. Ou você some em seus próprios pesadelos egoístas. 

Dali