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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Antes de Fevereiro.




Fevereiro
Meu doce fevereiro
Escuto tua voz, que doce se mistura com o aroma das flores das manhãs do passar dos tempos.
O sorriso brilhante, o castelo do passado
Ligam-se ao vento consternado à tudo que se foi e à tudo que virá...
Esse meu doce fevereiro.
Desenho nanquim purificado de chuva

E de pitadas sol, faz-se arco íris lá no fim
Ouro reluzente de todos os anos
Vi e virarão meus sonhos
Viram meus sonhos:
Vaidades plantadas; despertadas colheitas
Doce fevereiro de prosa, poema enfeitado
Meu doce meio, mais um de mais tantos amargos gritos e devaneios
O som tênue dos fantasmas antepassados
que, em valsa desato como o templo indeterminado que corre inatingível.

Meu doce Fevereiro, meu irmão faz música dentro do calendário.
Um terremoto em idéias enclausuradas espantadas em catarse
Em que acordo um doce nome, uma doce idade, neste doce fevereiro
Mais a mais, mais ameno o dia, mais fogos carnavalescos
Mais luz por trás da lua
Este meu doce fevereiro só espelha-se
Escorre,
Singelo
Fevereiro
Fevereiro
D'arte...


Todos os lugares que eu vou é fevereiro
Todos os lugares que eu vou são estes olhos e eu não
posso vê-los, não posso tê-los... Em frente ao espelho.