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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Vislumbre bar-cênico.


Os que fiz para conhaque literal - e agora passando para cá: Em outro tempo havia dito:

” Talvez por que não quero pôr versos ou escritas (como denomino, como denominador, como denominador incomum...) novos, que fiz à pouco, até por que estão ainda dentro da cachola, ou intocados em pautas no caderno. Talvez eu faça textos, como costumeiro, loucos por sinal (ainda mais hoje, posto que a loucura é relativa. Tudo está relativo para cacete) versos não estou com aquela inspiração inteira, está meio quebrada por dentro, meio estilhaçado e usaria métricas e disfarces. Seriam insípidos ou iguais à algum outro, e isso, definitivamente não me agradaria, rasgaria, deletaria, colocaria na gaveta das imperfeições: Quer imperfeição maior que ser "normal"? É contido demais pra mim." Pois bem, um pouco mais de um vislumbre inocente bar-cênico.



Visões malditas, cerdas sujas de piche comunista
Mostra-te à mostra o nascer da tua freqüência
Teu pulso, teu grito, tua tinta suja que o anarquismo agride
Mostra-te um terremoto de idéias
As remotas te imploram: calam estas vértebras!
Quebram-se os neurônios junto aos corações!
Partem as nações vestidas de desmandos de ventos...
Partem-se em coágulos de sangue, escorre a perdição dos tempos...

Visões benditas, bem dizeis aonde estás o prazo do amor
Mal dito: para onde foram os socialistas rumo ao sol?
Salvam-se e deslava, a Sra e o Sr. a colecionar cabeças de papel de onça!

Colecionar suas vidas e outros seu poder.
Bem dito, seja:
O prazo deste amor se estende nas mãos de quem o compreende
Quantas linguas hà de aprender, mentir e dever
Qual submundo comunitário não destruirá seus lares, quando toda essa conversa sairá dessas mesas de bares...?

Tema sem fim ... !





(Carolina, 2007)