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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Dicionário Feliz informático

Dicionário Feliz de termos na Informática!

Dicionário explicando o que são determinadas palavras na informática, como por exemplo, você sabe o que é Bit, Cache, Kbyte? Agora voce vai saber!
E o melhor, com imagens ilustrativas felizes!



O BIT — O bit é um bicho redondo, com membros alongados. Na teoria ele é um dígito binário, a menor unidade de informação de um computador, que pode assumir apenas um valor binário: 0 ou 1.
O bit é o cara que faz o joínha, com o dedão para cima ou para baixo. Dedão para cima é ligado, ou número 1, dedão para baixo é desligado ou 0. Isso é um BIT: Bixo Interessado em Trabalhar.





 
O BYTE — O Byte é uma trúpe de oito bits que sabem andar de moto. O Byte — uma das mais famosas e valentes trúpes de equilibristas — sempre se apresenta nas comemorações de 7 de setembro em Brasília, como motoqueiros da PM. O byte é responsável pela transmissão de 8 joínhas para o processador.





O KBYTE (KiloByte) — O KByte é uma romaria para o Chade, de trúpes de bits, com cerca de 8000 integrantes. Um kbyte freta 92 ônibus-lotação, e espreme 90 caras do joínha dentro, em uma viagem de mais de 9000 kilômetros e cerca de 9 dias. As suas motos vão embaixo no bagageiro. Os bits sempre reclamam que está apertado e abafado dentro das lotações, mas eles cantam e dançam músicas de acampamento para o tempo passar mais rápido.




O MEGABYTE — O megabyte é como se um milhão de trúpes de bits equilibristas fizessem um congresso no Chade, um país africano que é famoso por seus beduínos, e que tem uma população de cerca de um milhão de pessoas, o equivalente à uma trúpe por habitante. Geralmente essas trupes chegam em kbytes, as incômodas romarias de lotações apertadas.




O GIGABYTE — O Gigabyte é o mesmo congresso mundial das trúpes de equilibristas do Chade, mas depois de ter feito uma propaganda de um minuto na final do SuperBowl. São um bilhão de trúpes de bits equilibristas reunidos na Índia. A Índia tem cerca de um bilhão de habitantes, o equivalente à uma trupe de equilibristas para um habitante.




O PIXEL — O pixel é o primo do BIT, o cara do joínha, mas é daqueles primos polacos que são mais fortes, maiores e mais coloridos. Geralmente eles são os caras que falam com o público e que são mais vistos que estrelinha de Big Broder, pois sempre estão em bandos nas telas de computadores. Adoram as cores Rermelho, Gerde e Bazul (RGB).



 
O BANCO DE DADOS — O banco de dados é um lugar que cabem sempre 3 dados. Eles se reúnem ali para conversar sobre política, religião, futebol, mulher pelada e, é claro, sobre como trapacear em jogos de azar.



O BUFFER — O Buffer é um local temporário de armazenamento. Buffer deriva da palavra Buffet, onde os bits – equilibristas fantásticos – temporariamente param para se alimentar de dados. Sim, os bits comem aqueles figurinhas que conversam no banco sobre mulher pelada.




 
O BUG — O bug é um bit muito loucão, que não quis ser equilibrista como seus irmãos, e sua mãe, a dona Edinalva, o reprova. Como ato de rebeldia, ele sacaneia “os joínha” de seus irmãos e parentes, causando ruídos e problemas na comunicação da rapaziada.



O PAU — O pau é um bit das cavernas, originário do arcaico ENIAC, todo peludão, com monocelha e um bigodão gigante. Ele é psicopata e tem desvio mental. Mata à sangue frio os bits que encontra. Geralmente se esconde nas montanhas do Afeganistão ou em blogs abandonados e desatualizados. Posts novos afugentam esses neanderthais. A principal caracteristica das ações maléficas do PAU é quando aparece a tela azul no seu windows, os GPF´s ou então quando seu computador começa a travar e falhar.





O CACHE — O cache nada mais é do que o lugar onde a gente guarda os bits mais usados. Cache é uma palavra francesa que, em bom português, significa caixa. E caixa serve para guardar as coisas.




A FAT — Fat significa File Allocation Table, ou, em bom português, a pança dos bits. Os bits comem os dados, por isso chamam-os discriminadamente de fat (gordo, em inglês). Aqui, quanto mais a FAT come bits, mais importante ela é. Igual na ilha Samoa.





O GIF ANIMADO — O gif animado é composto basicamente por pixels, os primos polacos do bit. Um GIF animado não passa de um pixel polaco bêbado fiasquento, que sobe em cima da mesa para dançar macarena. Um pixel bêbado é um GIF de 1×1. Um monte de pixels bêbados em uma festa são as imagens animadas normais. Se bebem Cinzano, são GIFs vermelhos. Se bebem Martini, são GIFs amarelos. Se bebem de tudo, acabam virando aquelas imagens muito loucas que ninguém entende mesmo.




O IRC — Más línguas dizem que o IRC significa Internet Relay Chat, com suas variantes, como o mIRC. Errado! IRC não passa da onomatopéia do soluço de bêbado, que pode ser o pixel polaco bêbado (vide GIF ANIMADO), o bug (vide BUG), o PAU (vide PAU) ou raramente, um bit desiludido que tomou uma cana a mais.


O JUMPER — O jumper é erroneamente reconhecido como aquela peça minúscula preta, que serve para definir configurações de hardware. Errado! Jumper é um bit gozador que ganhou da tia Edinalva, mãe do bug (vide BUG), o pula-pula do Gugu no seu último aniversário.


O PONTO FLUTUANTE — Evalf. Esse é o nome do bit que, por pura preguiça, não quis aprender a nadar nas ondas da internet. Alguns nerds e programadores de plantão poderiam dizer que Evalf é comando para obter um decimal, mas não tem nada a ver. Evalf tem vergonha de dizer que não sabe nadar, e ainda por cima tem que agüentar gozações de seus parentes pixels polacos bêbados sobre sua bóia de cavalinho.



O WAREZ — Warez é o apelido do Waresmirton Ramirez Ramirez, um bit que adora usar produtos falsificados e de preferência duvidosa. Ele toca harpa paraguaia, tem um tenis Retook, escuta seus cd´s “hecho en paraguay” e ainda faz pose com seu Juanito Caminador Tarjeta Negra. Sacoleiro de informações, sempre tem soluções baratas e instantâneas para seus colegas. Dizem que é ele quem descaminha armas para o PAU, mas aí eu não posso comprovar nada.

fonte: minilua

domingo, 1 de agosto de 2010

HUGO GAME!

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Hugo, ou melhor, Hugo Game, era o nome de uma atração de grande destaque nos anos 90. Sua aparição no Brasil aconteceu por meio da Rede CNT, que na época ainda mantinha uma parceria com a TV Gazeta de São Paulo. Durante o programa, o telespectador podia interagir com o personagem através de seu telefone, nas mais diversas aventuras.

Curiosidades
“Hugo Game” foi exibido em duas oportunidade no Brasil, ambas durante a parceria CNT/Gazeta. No caso da TV Gazeta de São Paulo, a atração chegava a registrar até 04 pontos de audiência.
hugo
- Além do Hugo, o programa ainda contava com a participação de outros personagens, destaque para a sua esposa, Hugolina, além de seus filhos Rit, Rat e Rut.
- Não menos importante, a vilã da história era conhecida como Mortícia, uma bruxa que tentava de todas as formas impedir que o nosso herói conquistasse seu objetivo.

- Com o sucesso da atração, o programa que já era exibido de segunda a sexta,
ganharia uma versão aos domingos, sempre ás 17h00.

Algumas frases clássicas
- Não tem chororo, este jogo acabou.
- Se Liga! É a última vida.
- Subindo a montanha, sem fazer manha.
- Errei a mira, cai na China.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

:

Ao sentir



"Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.''

Francisco Cândido Xavier. Da obra: Busca e Acharás. Ditado pelo Espírito André Luiz.

segunda-feira, 29 de março de 2010

De esquerda pra fevereiro

Eu lembrei do som doce na aula de canto que nunca fui, dos pedaços gigantes de purpurina do tamanho da palma da mão do meu primeiro professor de artes.

Comecei a nadar contra a época em que o tempo
era só maré de azar e sorte.

Daí descobri uns sentidos diferentes das formas
geométricas que sempre vi.

A Verdade é que sempre confesso. Sufoquei ângulos e nunca estive em 90°, apesar de 180° ter o mesmo efeito quando é preciso voltar.

Os pesadelos se tornaram enfadonhos. Ou não.
Nem mesmo é um adjetivo tão bom de usar
sem saber expressar o que é bom não sonhar.

Tem motivo pra deitar do lado "errado" da cama,
assim como não há motivo pra deitar em cama errada.

Já é fevereiro quando deixo de abrir as janelas
e deixo o ar ligado

Qualquer coisa é compreensível se
não se têm intenção de vivê-la de verdade.

Mas é fácil perceber que é exatamente a distância que me faz viver o mundo inteiro.

terça-feira, 11 de março de 2008

Borrão Alemão.

Borrão alemão
Deitado na cama fria, o outono era vazio. A mulher morena repousada ao meu lado nada tinha além de ser morena ter sedosos cabelos longos. Seus olhos fechados, uma pinta do lado do rosto, fios arregaçados de serem punhados e puxados, mas ali calma parecia adolescente depois da surra. Pensei em sair fora dali o quanto antes, não queria ouvir palavras românticas, nem comer merda nenhuma. Fora um erro aquela cama, a morena e a sua gemida que mais parecia um estrago de animal sendo dopado. Senti-me mais vazio: nojo de mim. Sair abruptamente dali era tudo que queria, mas não faria isso, a mulher era uma apaixonada, ou se não, cantava Alcione por aí pra qualquer filho da puta.
Estava definitivamente com o humor ruim, naturalmente sou mais doce com quem como. 

Beijei sua orelha, pois só beijava os olhos de quem ainda restava-me algum sentimento. Outra mania era ainda roubar um souvenir para levar como tormento quase sentimental em minha casa cheia dos próprios: e ainda fazia arte com eles: "O hímen" era uma delas. Uma mistura santificada de sangue real de Deadora, ex-namorada e ex-virgem que só me dava e, portanto, manipulava-a para mantê-la em um cativeiro mental, até por ela ter uma espécie de adoração por minhas artes entranhadas em quadros geniosos. Inclusive seu sangue estava ali, só que ela não sabia é que juntamente com o de Hellen, que cortara o dedo como pacto, em uma espécie de encontro sado de amor.
Essas mulheres, essas meninas-mulheres... E ainda lembrei-me de Bia, cujo caso fora pior. Estremeci, não quis lembrar mais.
Contorci-me na cama vagarosamente a fim de sair dela, mas não... A morena tinha um sono fraco, que diabo, logo acordou. Abriu os olhos e sorriu dengosamente balbuciando " Meu amor". Meu amor?
Abriu os olhos e isto já bastou para a mulher em sua carência atirar-se mais, nua e com cheiro do meu gozo.
- Meu alemão, não faça essa cara de que vai agora, vou fazer café pra você, não gosta de café? Faço chá, faço outras coisas também... – “Puta que pariu, não lhe disse, nem diria, mas não queria sexo, não queria fazer poema nem ao menos pintar, nem café. Talvez café... Mas se estivesse sozinho, talvez água de coco, mas vou querer cagar e não quero aqui.
- Morena dos olhos de fel - peguei seu rosto entre minhas mãos branquelas - tenho que ir pro ateliê, estou inspirado – Odeio mentir, mas “de certa forma” realmente estava inspirado, só que inspirado a ficar sozinho - você tem os olhos de abelha rainha, tem mel nos lábios. - os olhos dela brilharam. Esses tipos carentes quando elogiadas, pronto.
- Te quero... – Disse ela com os olhos brilhando. Grande paixão humana: Vaidade. Agora era a hora.
- Então repete que me quer. - disse com olhar atento, sem piscar e indo beijar seu rosto, suspirando em seu pescoço.
- Te quero, .... - Já estava excitada, ótimo. Hora de ir e deixar o gosto de seu querer mais e não ter mais, que o ser humano também compete essencial. – Sorri já vestido, e bati a porta do apartamento pequeno ouvindo seu “não” em forma de suspiro - e sai fora com meu pensamento trêmulo.

Praia de Ipanema, Rocinha do lado. Aquele solzinho tênue e inebriante me fez lembrar aquela música "fascinação" que escutava enquanto minha avó via uma novela latina. Ou talvez lembrasse algo de Dali, deveria. 
Papéis em branco na mesa, mulheres mais velhas passando, idosas e idosas caminham na porra da zona sul essa hora: só tem rico nessa merda e jovem nascido no berço de ouro; a vida aqui é para turistas e para esses putos, amigos de artistas, ou fofoqueiros de revistas. Alguns pontos destes lugares alguns artistas, lojistas, estas aqui, como aquela; ou aquele restaurante, uma beleza. Os turistas querem ver morro, ali do lado a rocinha, querem ver o requinte brasileiro: aqui do lado a ilusão.
Vejo uns jovens vestidos de preto, pouco importa; mas vejo uma loira olhando o mar, sozinha contemplando a plenitude. Sabe se lá se era loira de verdade, mas a pele era branca quase pálida, gélida, não sorria e todos envolta conversavam algo, arrumados
parecia-me da noite anterior. Um mais espevitado a chamou, não ouvi seu nome, ela fumava um cigarro e analisava não sei o quê mais.Talvez sua vida de jovem narcisa, sua sainha de colegial ou sua camisa preta de botões, piercings, essa mania jovial ridícula de se auto-mutilar. De fato queria aparecer, mas estava ali, enquanto todos conversavam ou puxavam assunto a um metro. Ela fitava ainda o maldito mar que fazia uma ótima pintura na parede do horizonte.
Eu me sentei mais à ver a menina, poderia ser uma inutilidade, mas tudo está na nossa cabeça. Espevitados provavelmente gays de Ipanema tiravam fotos, ela levantou-se, fez uma pose. Estavam de costas para o mar e a narcisa me viu. Estava com minha calça bege e camisa de botão branca, desarrumado, mas dane-se, eu sou o que analiso aqui. Ela sentou novamente, dessa vez de lado. Às vezes olhava, longamente e fumava um outro cigarro de filtro amarelo. Nem devia saber fumar, para quê estava fumando não sei. Esses jovens acham que é bonito, só pode ser.
A distância minimizou-se. O olhar da narcisa era um poço de velhice. Ou ao menos transpassava. Queria saber da sua vida. Ela provavelmente pensava o mesmo, o que me fazia muito bem. Os espevitados a chamavam, já de pé caminhando e puxando-a em direção a estrada. Ela parada, sorriu de lado, disse alguma coisa, a maldita, sentaram-se mais. Soou errôneo; pensei mil hipóteses. Lembrei de minha irmã que morreu ainda nova, loiríssima, com aquele mesmo olhar. Não era dado a essas coisas, mas em meu ateliê mantinha um quadro dela pintado, o único ser em que minha sinceridade transcendeu o ápice dos costumeiros vai e vens inoportunos da vida chula que às vezes carregava.
Ela não parecia inocente mais, ou talvez não quisesse parecer inocente mais. De pé com o resto dos jovens, ela não me parecia tão jovem, andando como mulher ou ave a olhar cada canto do céu e ao mesmo tempo querendo que eu contemple. Cheguei perto com os olhos, por que ela chegava perto com os gestos, de certa forma, ela devia sentir uma indigesta noção de meu olhar, mordeu os lábios e fez uma feição de "pois é", que diabo feição, agora dá para analisar a fundo.
Moravam longe, pegariam ônibus do outro lado da rua. Passaram por mim e ela ainda ficou do lado do bar com um amigo só, colocando o salto, encostando-se na mesa. Não conseguiu colocá-lo, até ri, a estabanada teve de sentar. O amigo do lado falava
coisas sobre a vida, analogias loucas, e pude ouvir a rouquidão doce da voz da loura dizer:
- Peguemos um papel, escrevamos a vida paralela que cada um leva. Prefiro olhar o borrão que o céu faz refletir-se em nós do que viver da ilusão dos hipócritas. Mas vá lá, como tu dizes, "a vida sexual alheia aos outros é melhor ser dita...", pra quem vive e não suporta a morte que não seja a vida inteira de " de repente, não mais que de repente" de Drummond!

Arregacei os olhos e gravei na mente avaliando, o amigo com um sorriso de lado, completou:
- Pois as Hienas não fazem sexo, riem de tudo e ainda sim, viva Às Hienas! - O amigo debruçava-se sobre a loira, meio bêbado. Saíram de lá, até o ponto, a loira olhou-me, apontou para o papel sobre a minha mesa e foi-se embora.
Olhei atento; boa hora que saí da morena; desta vez não mentira para mim mesmo: estava com uma inspiração para pintar.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Luz vermelha.


Isento de lacrimejar, chorar, exercer.
Docente a alma ferida.
Peça quantos sorrisos seriam arricas, no preciso e impreciso
Faça carinho no rosto arisco que foge
No olhar que prende carinho e morre só
O que não tem endereço, não tem apreço por nada solúvel.
Foge do ar, lágrima, explode a alma e sangra,
Belíssima, na lateral vista na luz vermelha.